Lições Biblicas
Lições Biblicas

 

CONHECENDO A JESUS 

  INTRODUÇÃO

Conhecer a Jesus e ter um relacionamento pessoal com Ele é a coisa mais importante desta vida. Conhecer a Jesus é ter a vida eterna. Preste bastante atenção à lição de hoje.

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (Jo 1.1). João apresenta Jesus como Verbo (Logos na língua grega), que tanto para o judeu como para o grego, significava a palavra tomando forma, vida, criadora, iluminadora, o controle esta nela e sustentadora de todas as coisas.

 Observe que João afirma três verdades sobre Jesus, o Verbo: (1) Jesus existia antes da criação de todas as coisas. (2) Jesus sempre esteve intimamente ligado a Deus. (3) Jesus, o Verbo, é Deus. João não diz que Jesus era idêntico a Deus, mas do mesmo caráter, essência, qualidade e ser de Deus. Jesus é tão perfeitamente o mesmo que Deus em mente, coração e essência, que em Jesus vemos a perfeição de Deus: "Quem me vê a mim vê o Pai’, afirmou Jesus (Jo 14.9).

"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós…" (Jo 1.14). Jesus, o Verbo, se encarnou e "armou a sua tenda" entre nós. Ele se fez gente. Isto revela que na pessoa de Jesus Cristo houve a união de uma natureza plenamente humana com uma natureza plenamente divina. Jesus é plenamente Deus e plenamente homem. As duas naturezas acham-se unidas nesta fusão pessoal "sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação".

A partir dessas verdades iniciemos o estudo acerca da pessoa de Jesus.

 Os nomes de jesus

Uma das maneiras de se conhecer a Jesus é estudando os seus nomes. Na Bíblia, o nome de uma pessoa indica o seu caráter ou a sua missão.

Nos nomes de Jesus encontramos uma auto revelação de quem é a sua pessoa e qual a sua missão. Analisemos apenas três dos nomes atribuídos a Jesus:

1.1. O nome Jesus. Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles, disse o anjo do Senhor a José (Mt 1.21). Jesus significa "Salvador", ou seja, "Ele salvará o seu povo dos pecados deles". O nome indica a sua missão. Ele veio ao mundo para nos salvar.

 1.2. O nome Cristo. "… é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lc 2.11). "Cristo" significa "o ungido", cujo equivalente hebraico é "Messias". Se o nome Jesus indica a missão, "Cristo" refere-se à capacitação oficial para a missão. Jesus é o nome pessoal, Cristo é o nome oficial (At 10.38) ( João: 1: 41 )

 1.3. O nome Senhor. "Senhor" é a tradução grega do nome sagrado de Deus no Antigo Testamento, "lave" ou "Jeová" foi traduzido pela palavra grega "kyrios" (Senhor), aparecendo mais de 700 vezes na Bíblia. "Jesus é o Senhor" foi a primeira confissão de fé da Igreja Cristã (Rm 10.9; 1 Co 12.3; 2 Co 4.5). Jesus é lave, isto é, DEUS ou SENHOR (At 2.34.; Rm 8.34).

 O evangelista João que escreveu o seu evangelho para provar a divindade de Jesus, afirma que Jesus usou o nome revelado por Deus no Antigo Testamento: "Disse Deus a Moisés: Eu Sou o que Sou…" (Êx 3.14). "Eu sou" não somente expressa a

Onipotência de Deus (pode todas as coisas o impossível. Mat.: 19 : 26)

Onipresença (presentes em todas as partes Salmo : 46 : 1)

Onisciência (conhecimento de todas as coisas passadas e futuras II Cor: 4 : 6).

 Deus,  também é uma expressão de atendimento a qualquer necessidade do homem. Jesus se identifica como Deus ao usar por diversas vezes a expressão "Eu sou".

 – Eu sou o pão da vida (Jo 6.35); alimento para os famintos.

– Eu sou a luz do mundo (Jo 8.12); visão para os cegos.

– Eu sou a porta das ovelhas (Jo 10.7); destino para os perdidos e desviados.

– Eu sou o bom pastor (Jo 10.11); cuidado para com as ovelhas.

– Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida (Jo 14.6); salvação para os enganados.

– Eu sou a ressurreição e a vida (Jo 11.25); vida para os mortos.

– Eu sou a videira verdadeira (Jo 15.1); comunhão para aqueles que O buscam.

 As obras de jesus

A prova da divindade de Cristo mediante as obras que Ele realizou, é o tema central do Evangelho de João: Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (Jo 20.30-31). João selecionou sete sinais realizados por Cristo. Cada sinal revela um aspecto da divindade de Jesus:

Texto

Milagre

Mensagem

2.8-9

Água transformada em vinho

Jesus é o Senhor da transformação

4.49-50

A cura do filho de um oficial

Jesus é o Senhor da distância

5.6-8

A cura de um paralítico

Jesus é o Senhor do tempo

6.9-12

A multiplicação de pães e peixes

Jesus é o Senhor da multiplicação

6.16-21

Andando por sobre as águas

Jesus é o Senhor  que derruba barreiras sejam quais for físicas ou espirituais

9.6

A cura de um cego de nascença

Jesus é o Senhor do sofrimento humano

11.41-44

A ressurreição de Lázaro

Jesus é o Senhor da morte e da vida

Entretanto, a maior obra realizada por Jesus foi a da redenção dos pecadores. Esta compreende sofrimento, morte e ressurreição (Mt 16.21). O apóstolo Paulo diz:"… a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação… Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Co 5.19,21). "Deus estava em Cristo" na cruz, realizando a grande obra da salvação (At 2.22-24). A obra da cruz é insubstituível, única e insuperável. Aquilo que Jesus fez, Ele o fez uma vez por todas. A obra de Jesus na cruz pertence só a ele, e incomparável insubstituível.

 CONCLUSÃO

Sendo Jesus divino, Ele deve ser posto num nível infinitamente superior aos homens que já existiram, principalmente os fundadores de religião: Buda, Maomé, Confúcio, Alan Kardec e outros. A obra realizada por Jesus é singular, definitiva e impar. Somente Ele morreu pelo homem pecador. Logo, o cristianismo não é uma religião de ideias, mas dos atos de Deus na História. Outros líderes religiosos destacam-se por aquilo que ensinaram. Jesus, porém, por aquilo que Ele é: Deus que se tornou homem. Jesus Cristo é o único meio de se chegar até Deus. Ele é caminho para Deus.

 

IGREJA – CORPO DE CRISTO

I Coríntios 12: 12 – 27

1 - INTRODUÇÃO

 A carta de Paulo aos Coríntios, principalmente a primeira carta, é uma carta muito importante do ponto de vista doutrinário, pois ela trás muitos assuntos importantes para a igreja em termos de doutrina. Ela fala sobre a Ceia, sobre Idolatria, Dons Espirituais e sobre um ponto muito importante, pois nela Paulo chama a igreja de CORPO DE CRISTO.

 2 – IGREJA – CORPO DE CRISTO

 Quando nós falamos de Corpo, o que nos chama a atenção é a idéia de conjunto. Nós não pensamos em Corpo de uma forma separada ou isolada, mas como um conjunto de partes que funcionam dentro de um mesmo objetivo.

 O Corpo é composto de partes que são visíveis e partes que não podemos ver, e essas partes que não podemos ver, às vezes são tão ou mais importantes do que aquelas que vemos. Nós não vemos o coração ou o fígado funcionando, no entanto suas funções são vitais para o Corpo, e mais importantes do que uma orelha ou o nariz, que podemos ver. Assim acontece também com a igreja. Existem membros que realizam um trabalho essencial para o sustento da Igreja, como as orações e intercessões pelas madrugadas, quando ninguém está vendo.

 Paulo escreve aos Coríntios que a igreja é um Corpo, um conjunto de membros funcionando para o bem comum. Mas Paulo vai além. Ele diz que a Igreja é o CORPO DE CRISTO. A palavra CRISTO vem do grego KRISTOS, e significa UNGIDO. Isso quer dizer que a Igreja tem sobre si o mesmo Espírito que Jesus teve. Logo, a Igreja para ser Corpo de Cristo, tem que ter as mesmas evidências do Ministério do Senhor Jesus e estar identificada com Ele.

 3 – A CEIA

 A primeira noção de Corpo foi dada pelo próprio Senhor Jesus na última ceia, quando Ele reuniu os discípulos e estabeleceu uma Nova Aliança, uma nova ordem de coisas. Neste ato, o Senhor Jesus estava transformando a páscoa porque, desde a saída do Egito até àquele dia, ela era celebrada com pão, ervas amargosas e o cordeiro ( Ex: 12 : 8 ) , mas agora Jesus substitui estes três elementos por pão e vinho. ( I Cor: 11 : 23-25 )Por quê?

 O Pão - Ele manteve, é o mesmo do Velho Testamento porque ele é tipo da Palavra; mas no Novo Testamento ela fala de Jesus profético, de Jesus revelado.  ( Jo : 6 : 35 )

 As Ervas Amargosas - Ele substituiu pelo vinho porque o vinho fala do seu sangue - Ele levou sobre si as nossas enfermidades.   ( Mat. 8: 17 )

 O Cordeiro - era Ele mesmo.

 Agora, a nova ordem é Pão e Vinho. Jesus tomou o pão e disse aos discípulos: Este pão é o meu corpo.

 Ele partiu o pão e deu um pedaço para cada um, dizendo: Este pão é o meu corpo que é partido por vós.

 Onde estava o corpo depois daquele ato? Estava com cada um dos doze, cada um deles tinha um pedaço do corpo de Cristo,  e todos eles juntos - Pedro, João, André, Tiago, Tomé, etc.  ( Mat. 10 : 1-4 )- formavam o corpo.

 A páscoa do Velho Testamento foi totalmente transformada no momento da ceia, que se tornou a páscoa da Igreja.  Ele era o cordeiro que ia ser morto. O seu Sangue, que era o vinho, passa a substituir as ervas amargosa. O pão é repartido, a Palavra é revelada à Igreja, ali representada pelos doze discípulos, no partir do pão.

 Pão é Corpo e Vinho é Sangue.  Por quê?

 Porque todas as partes do corpo são integradas pelo sangue.

 Como acontece a morte cerebral?

 Ela é uma conseqüência da falta de oxigênio e de glicose. As células nervosas não sobrevivem mais do que três minutos sem estes dois elementos, elas se alimentam basicamente deles. Quando a pessoa tem uma hipoglicemia, uma taxa muito baixa de glicose, as células sentem necessidade de glicose, a pessoa começa a suar frio, fica tonta, cai, sente dor de cabeça, aquelas coisas todas, quem faz jejum sabe.

 

Quem leva a glicose e o oxigênio para as células nervosas no cérebro é o sangue.  Se o sangue parar de circular, o cérebro morre, e é por isso que quando o paciente tem uma parada cardíaca, a enfermeira grita: Doutor, o doente parou. Aí todo o mundo corre, dá massagem, dá choque, faz de tudo para reanimá-lo porque o coração precisa voltar a bombear o sangue, no máximo em três minutos, a partir daí e paciente pode apresentar seqüelas.

 O sangue tem que estar circulando no corpo porque enquanto ele estiver circulando, você tem o principal governo do corpo, que é o cérebro vivo, a cabeça que está viva.

 A Igreja é a mesma coisa. Qual é o sangue que circula dentro deste corpo?

 É o sangue de Jesus, que é o seu Espírito Santo. Enquanto Ele estiver operando dentro desse corpo, nutrindo a Igreja, ela tem vida, porque o Espírito Santo esta sendo ouvido no meio da igreja.  ( ICor.12:3 )

 Se o Espírito Santo parar de operar na Igreja, a primeira coisa que acontece é que o Senhor Jesus deixa de ser o cabeça, Ele desaparece, o cabeça já não é mais o Senhor Jesus. ( Ef: 5: 23 )

 O que acontece com um corpo morto, e o que se faz com ele?

 Você faz o que quiser com um corpo morto, é indiferente, você pode enterrá-lo de cabeça para baixo, de pé, inclinado, pode jogar no mar, o que quiser.

 Quando o Espírito Santo pára de operar na vida da Igreja ela se torna um corpo morto. ( Apoc. 3:1 )

 4 – OS DISCÍPULOS NO CAMINHO DE EMAÚS  ( Lucas : 24 : 17-32 )

 Qual foi a experiência dos dois discípulos que estavam no caminho de Emaús?

 Eles estiveram com Jesus, andaram com Ele eram seus discípulos, no entanto, depois da sua morte (e ressurreição) não o reconheceram.

 Eles tinham convivido com Jesus algum tempo, mas o Senhor havia morrido na cruz e eles agora estavam indo para Emaús, conversando sobre o que tinha acontecido com Jesus.   ( Ver: 13-14 )

O Senhor Jesus se aproxima deles e começa a conversar, perguntando de quem falavam e por que estavam tristes. ( Ver: 17 )

Um deles pergunta a Jesus: Mas o senhor não sabe? Foi aqui em Jerusalém... Jesus, varão profeta... Morreu na cruz... ( Ver:18- 19 )

Eles não reconheceram Jesus.  E por quê?

 Porque eles conheciam a Jesus somente até a morte, para eles Jesus era um corpo morto, só tinham saudades, as lembranças, as recordações. ( Ver: 20 )

 Eles só foram reconhecer Jesus vivo em Emaús.  Jesus toma o pão e no partir do pão eles reconhecem que Jesus havia ressuscitado que estava vivo. ( Ver: 29-31 ) Hino Harpa cristã – Fica Jesus mais um pouquinho.

 A Igreja, nesta hora, ela identifica Jesus vivo na comunhão.  Quando ela está na comunhão, o Senhor se revela,

Na palavra ( partir do pão ) , no louvor , nas revelações . 

 OBJETIVOS - Quais são os Objetivos de uma vida no Corpo?

 O objetivo é a prosperidade da igreja, é a edificação do corpo através  da operação de Deus  usando um servo (a ) na profecia.  A Bíblia diz: “Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, recebe galardão de profeta”. Assim quando alguém crê e recebe uma benção toda a igreja e edificada porque e corpo.

 RESULTADOS – Quais são os resultados de uma vida no corpo?

 Uma igreja integrada como Corpo cresce sob vários aspectos. Ela cresce na maturidade espiritual, cresce na graça, nas experiências com o Senhor, no número de salvos e assim por diante. Ela é uma igreja que frutifica e alegra o Senhor.

 O que Paulo fala em I Coríntios 11: 29 a respeito do corpo? 

 Ele diz: Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor... Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para a sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. (I Co. 11:27 a 29)

 O que significa comer e beber para a sua própria condenação?

 Isso ocorre quando a pessoa deixa de atender  a palavra de alerta para sua vida dados no corpo.

 5 – CORPO – MINISTÉRIO ( Atos; 1: 25 )

                 O Ministério  no Corpo, levantado por profecia (revelação) e pela imposição de mãos dos pastores. É a respeito deste ministério que Paulo fala, o qual está dentro do evangelho que ele pregou a diversidades de dons (Rom: 12:4-8 ), aonde cada um esta integrado naquilo o qual foi chamado não havendo invejas reclamações reivindicando status para o seu próprio orgulho, quando não há este tipo de sentimentos, ali verdadeiramente neste Ministério Cristo e o cabeça.

 6 – RELACIONAMENTOS NA IGREJA

                Vale lembrar que a igreja e composta de pessoas, e onde existem pessoas, há também conflitos, diferenças pessoais. Deus não terminou sua obra em nos e nos outros membros da igreja, estão em processo de aperfeiçoamento. Por isso, temos que esperar que outros possam falhar conosco. “ Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo”  ( Prov.27:17 ). Problemas na igreja não deve nos desanimar, mas, nos afiar , com a vontade de Deus. È através de nosso relacionamento, que se manifestam as coisa que precisam ser mudadas em nós em nos nossos irmãos . Jesus, ao falar sobre a igreja, falou-nos sobre a necessidade de perdão ( Mateus : 18:21-22 )

Para memorizar 

“ E perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações” ( Atos: 2:42 )

Jornada de Fé do povo de Israel  

INTRODUÇÃO

Desde o encerramento do Gênesis, marcado pela morte de José, mais de meio século já se passou. Uma nova dinastia ou família se levantou sobre o trono egípcio que não conhecera José.  Êxodo: 1: 8
A história muda. De favorecidos, eles passaram a inimigos. Eram odiados e temidos. Odiados por não se conformarem ao paganismo e se manterem a parte. Israel era monoteísta e isso ofendia o politeísmo egípcio. Eram temidos por causa do auto índice de nascimentos. Então mediante esses fatos veio a escravidão. Êxodo: 1:10
Pacto de Deus com Abraão (Gn 12: 1-9)
EGITO
Escravidão (400 anos): as condições em que se encontravam os cativos: presos uns aos outros por meio de correntes, com um feitor atrás, de chicote na mão, obrigando-os a trabalhar da madrugada até a noite, sob um sol abrasador. Tais eram as condições escravas no Egito, (Êxodo: 5:6-9)

Obs.: Se calcularmos o tempo de vida de um escravo, e mais ou menos de três anos.
Israel estava distante do Deus dos patriarcas. A nação não vira nenhum milagre nem testemunhara nenhuma ação do poder de Deus. Eles só ouviam falar do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. (Êxodo: 3: 4-6) Foi por isso que Moisés pediu um nome a Deus para se apresentar a Israel (Ex 3.13-15).
Preparação para a saída, a palavra Êxodo tem o significado de: saída, partida.

 O fato mais importante na historia de Israel, pois mostra de um povo escravo foi transformado numa nação cheia de esperança e fé em um Deus de poder sobrenatural.

Lições:
1. aprenderam que o poder e a majestade pertencem ao Deus Todo-Poderoso.
2. Os filhos de Israel tinham de ser preparados para a experiência no deserto que não trazia em si nenhum meio visível de sustento para eles.

 I – Israel teria que ter experiências extraordinárias com o Deus que fez a promessa que tirariam eles da escravidão.
Obs.: O povo do Egito foi atingido naquilo que eles adoravam.

As pragas:

 1ª As águas do Nilo se transformam em sangue (Êxodo: 7: 19

2ª A praga das rãs (Êxodo: 8: 2)

3ª A praga dos piolhos (Êxodo: 8:16)

4ª A praga das moscas (Êxodo: 8:21)

5ª A peste dos animais (Êxodo: 9:3)

6ª A praga das ulceras (Êxodo: 9:9)

7ª A praga da saraiva (Êxodo: 9:22)

8ª A nuvem de gafanhotos (Êxodo: 10:12)

9ª A praga das trevas (Êxodo: 10:21)

10ª A morte dos primogênitos (Êxodo: 11: 5)

 A páscoa

 DEFINIÇÃO: A palavra Páscoa vem da palavra hebraica “pesach” e do grego “pascha” que significam “passagem”. Podem ter diversos significados tais como: passagem da morte para a vida – passagem de Deus para nos salvar – passagem da escravidão para a liberdade, enfim, a passagem pela qual o homem que se encontra neste mundo, passa para um novo céu e uma nova terra.

O Moisés tinha sido proibido, sob pena de morte, aparecer outra vez à presença de Faraó; mas uma última mensagem da parte de Deus deveria ser proferida ao faraó, e novamente Moisés veio perante ele, com o anúncio de Deus: “Assim o Senhor tem dito: À meia-noite Eu sairei pelo meio do Egito; e todo o primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta com ele sobre o seu trono, até o primogênito da serva que está detrás da mó, e todo o primogênito dos animais” Êx. 11:4,5

.Antes da execução desta sentença, o Senhor por meio de Moisés deu instruções aos filhos de Israel relativos à partida do Egito, e especialmente para a sua preservação no juízo por vir. Cada família, sozinha ou ligada com outras, deveria matar um cordeiro ou cabrito “sem mácula”, e com um molho de hissopo espargir seu sangue “em ambas as ombreiras, e na verga da porta” da casa, para que o anjo destruidor, vindo à meia-noite, não entrasse naquela habitação. Deviam comer a carne, assada, com pão asmo e ervas amargosa, à noite, conforme disse Moisés, com “os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do Senhor”. Êx. 12:1-14.

O cordeiro devia ser preparado em seu todo, não lhe sendo quebrado nenhum osso; assim, osso algum seria quebrado do Cordeiro de Deus, que por nós devia morrer. Êx.. 12:46; João 19:36. Assim também se representava a inteireza do sacrifício de Cristo.

A carne devia ser comida. Não basta mesmo que creiamos em Cristo para o perdão dos pecados; devemos pela fé estar recebendo constantemente força e nutrição espiritual dele, mediante Sua Palavra. Disse Cristo: “Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o Seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue, tem a vida eterna”. E para explicar o que queria dizer, ajuntou: “As palavras que Eu vos disse são espírito e vida”. João 6:53, 54 e 63.

O cordeiro devia ser comido com ervas amargosas, indicando isto à amargura do cativeiro egípcio. Assim, quando nos alimentamos de Cristo, deve ser com contrição de coração, por causa de nossos pecados. O uso dos pães asmos (sem fermento) era também significativo. Era expressamente estipulada na lei da Páscoa, e de maneira igualmente estrita observada pelos judeus, em seu costume, que fermento algum se encontrasse em suas casas durante a festa. De modo semelhante, o fermento do pecado devia ser afastado de todos os que recebessem vida e nutrição de Cristo. Assim Paulo escreve à igreja dos coríntios: “Alimpai-vos, pois do fermento velho, para que sejais uma nova massa.… Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós. Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.” I Cor. 5:7 e 8.

Antes de obterem liberdade, os escravos deviam mostrar fé no grande livramento prestes a realizar-se. O sinal de sangue devia ser posto em suas casas, e deviam, com as famílias, separar-se dos egípcios e reunir-se dentro de suas próprias habitações. Houvessem os israelitas desrespeitados em qualquer particular as instruções a eles dadas, houvessem negligenciado separar seus filhos dos egípcios, houvesse morto o cordeiro, mas deixado de aspergir o sangue nas ombreiras, ou tivesse alguém saído de casa, e não teriam estado livres de perigo. Poderiam honestamente ter crido haver feito tudo quanto era necessário, mas não os teria salvado a sua sinceridade. Todos os que deixassem de atender às instruções do Senhor, perderiam o primogênito pela mão do destruidor.

Pela obediência, o povo devia dar prova de fé. Assim, todos os que esperam ser salvos pelos méritos do sangue de Cristo, devem compenetrar-se de que eles próprios têm algo a fazer para conseguir a salvação. Portanto seja apenas Cristo que nos pode remir da pena da transgressão, devemos desviar-nos do pecado para a obediência. O homem deve ser salvo pela fé, e não pelas obras; contudo, a fé deve mostrar-se pelas obras. Deus deu Seu Filho para morrer como propiciação pelo pecado, Ele manifestou a luz da verdade, o caminho da vida, Ele concedeu oportunidades, ordenanças e privilégios; e agora o homem deve cooperar com esses instrumentos de salvação; deve apreciar e usar os auxílios que Deus proveu – crer e obedecer a todas as reivindicações divinas.
Com vemos Jesus foi identificado com o cordeiro da “páscoa judaica”, que a exemplo daquele, foi morto para que os que cressem nele, não morressem. Na verdade, Jesus é a nossa Páscoa.

No deserto duas grandes lições que Israel tinha que aprender:
Deus estava preparando Israel para o deserto, pois ali não veria nenhum meio visível de sustento.
O caminho curto:
Ex 13.17-18

 Com a liberdade nas mãos os hebreus seguiram Moises em direção a Canaã. O caminho não era longo pela faixa de Gaza. Em condições normais a rota do mediterrâneo podia ser percorrida entre 8 e 10 dias ou em até 15 dias. Era uma área fácil, rápida, segura e calçada. Haviam povoados por toda aquela área.
Por que a estrada longa?
Israel era escravo. Gente indisciplinada na arte da guerra. Não estavam preparados para enfrentar um inimigo formidável como os filisteus. (êxodo: 13:17 )
Aplicação: O homem sempre quer o caminho mais curto (Esaú vendeu o seu direito de primogenitura por um cozinhado). O caminho de Deus caracteriza-se na disposição de esperar, confiar em Deus e de ser paciente. Devemos aprender que não há sucesso sem sacrifício e nenhuma recompensa sem trabalho. É preciso que haja obediência antes que as bênçãos sejam concedidas.
Propósito da estrada longa
Foi para que Israel primeiramente conhecesse a Deus. Por isso a nação foi levada para o deserto: um lugar de solidão, lugares estéreis; em que o povo estava total e completamente dependente dos recursos divinos.
1. para que Seu maravilhoso poder fosse manifestado através de sinais em benefícios deles fazendo-os atravessar o Mar Vermelho em segurança.
2. para que Faraó e suas hostes pudessem ser ali destruídos.
3. Para que eles pudessem receber as leis de Deus na solidão imperturbável do deserto.
4. Para que eles pudessem organizar-se apropriadamente em uma Comunidade, antes que entrassem e ocupassem a terra de Canaã.
5. Para que eles pudessem tornar-se humildes, sendo experimentados e provados (Dt 8.2-3) e para que a dependência de Deus pudesse ser plenamente demonstrada em cada emergência.
Exemplos: pessoas que foram levadas para uma estrada longa: José, de um poço em Dotã para o Palácio de Faraó. Paulo, queria ir a Roma mais foi impedido, mais tarde preso escreveu as Epístolas da prisão

( Filêmon,Filipenses,Colossenses,Efésios). Cristo, via dolorosa. Daniel, de Jerusalém à Babilônia.
A nação de Israel chegou ao Egito com 70 pessoas e saiu de lá com cerca de três milhões. Êxodo: 1:5
A presença de Deus na caminhada de Israel:
O aparecimento da coluna de nuvem e de fogo coloca-se entre as maiores maravilhas dos atos divinos e providenciais de Deus para com os filhos dos homens. Esta nuvem foi mencionada perto de 50 vezes só no Pentateuco, e encontra-se muitas vezes através da Escrituras. Êxodo: 13:21, 22
Principais menções da nuvem: Êx 14.24 (Vencendo os inimigos)

 19.9; (falando ao seu escolhido) 24.15-16; (manifestando a sua Gloria)

34.5; (ensinado a sua palavra) Lv 16.2; (juízo contra o pecado).
Passagem no Mar Vermelho:

Êxodo: 14: 15-24

 O povo diante do mar mesmo vendo sinais e prodígios de Deus para retirá-los do Egito prostrou sentido derrotado que tudo tinha acabado. Mas a ordem de Deus foi “marchem”  Moises tinha que tomar uma atitude “Levanta a tua vara e estende tua mão sobre o mar” tenha fé creia “E o anjo de Deus ia diante do Exercito de Israel” o poder dispensado a favor de Israel.

 Mara (Êxodo: 15) Murmuração

 Saíram do lugar de vitoria para o deserto. Muitos acham que uma vez salvos e dedicados,

Caminharão pelo caminho fácil, o objetivo de Deus será sempre o mesmo desenvolver o crente na sua caminhada através das dificuldades.

 Êxodo: 15: 27 – ELIM 12 fontes e 70 palmeiras. O lugar do refrigério

 Em Mara e Elim Deus mostrou a disposição e o poder em atender às emergências e em suprir abundantemente as necessidades temporais. Ao dar o maná Deus revelou a Sua suficiência em atender as necessidades humanas prolongadas de sustento.
REFIDIM (Êx 17): uma sede consumidora gerou rebeldia contra Deus e contra Moisés.
Como sempre, o desespero do homem se transforma na oportunidade de Deus!
Moisés fere a rocha em Horebe (Sl 105.41).
LIÇÕES:
1. Horebe significa deserto, seco, estéril (Êxodo: 3: 1)
2. Deus estava sobre a rocha. A pedra era Cristo (1Co 10.4).
3. A vara fala do juízo divino.
4. O golpe ferirá a rocha, fala do juízo que caiu sobre Cristo, nosso Substituto, no Calvário. O maná fala do alimento que e Cristo, a rocha ferida de Sua crucificação. Ferida na presença dos anciãos de Israel, o ato enfatiza o ato de Cristo (Is 53.4-5).
5. A água, e dela sairão água, fala dos benefícios que resultaram para o crente por causa da morte de Cristo. As águas correntes nas Escrituras falam da presença do Espírito Santo (Jo 7.37-39).
À mulher samaritana junto ao poço de Jacó nosso Senhor disse: Se conheceras o dom de Deus (Cristo)... tu lhe pedirias, e ele daria água viva (o Espírito Santo) (Jo 4.10).
POR QUÊ A ROCHA TINHA QUE SER FERIDA?
Sem ferimento não há água, sem ferimento não há nenhuma satisfação e nenhum meio de apropriação. Não há como penetrar nos benefícios da graça sem que antes Cristo fosse ferido e nós nos apropriemos.
3 TIPOS DE MORTE NA JORNADA DO DESERTO
1) Através da Páscoa - Deus nos fala da redenção pelo sangue da penalidade do pecado.
2) Na passagem pelo Mar Vermelho - Deus nos fala da redenção do poder da escravidão do pecado, separando os homens da servidão, e os tornando vitoriosos sobre o mundo pela virtude do que Ele operou.
3) Na rocha ferida - vemos a morte de Cristo fornecendo vida nova através do Espírito.
GUERRA COM AMALEQUE (Êx 17)
Logo que foi providenciada a água para os filhos de Israel, eles descobriram Amaleque. Um inimigo desconhecido, que era  Amaleque  neto de Esaú (Gn 36.12), era chamado de príncipe (Gn 36.16).
Esaú representa o homem carnal, enquanto Jacó (Israel) o homem espiritual. A luta entre a carne e o espírito está ativa em nosso meio ainda hoje (Gl 5.17).
Até encontrar-se com Amaleque, os israelitas nada tinham a fazer. Eles não enfrentaram Faraó; eles não derrotaram o poder do Egito, nem quebraram os grilhões da servidão; eles não dividiram as águas do mar; nem submergiram o exército de Faraó sob suas ondas; eles não trouxeram pão do céu, nem extraíram água da rocha. Eles não fizeram, nem poderia fazer alguma dessas coisas; mas agora estavam sendo convocados para lutar contra Amaleque. Todos os conflitos anteriores tinham acontecido entre Deus e o inimigo. Eles tiveram de ficar quietos e observar os maravilhosos triunfos do braço estendido de Deus e desfrutar da vitória. O Senhor lutara por eles; mas agora Ele lutava neles ou através deles.
A fonte da vitória de Israel jazia em duas coisas: luta e intercessão.
Êxodo: 17:10 Agora a luta com amaleque teria que ser ganha diferente , não era só ver Deus operando milagres e prodígios a favor deles. Teriam que subir ao outeiro lugar alto

(buscar a presença de Deus, na intercessão, suplicas e orações)
SINAI (Êx 19)
Até agora Deus havia tratado Israel na base da pura graça. Agora era hora de entregar a lei apresentado as Escrituras é para manifestação do pecado (Gl 3.19). A expressão por causa das transgressões significa dar ao pecado o caráter de transgressão. A lei é como um termômetro detecta a febre, mas não a cura. Ou é como um espelho revela as manchas, mas não as lava, nem as purifica.
BEZERRO DE OURO (Êx 32) (1co 10.7)
Moisés no monte e o povo em orgia. Vemos aqui a importância de uma boa liderança. Na ausência de Moisés, o grande líder, o povo ficou inquieto e impaciente. Eles se queixaram. Não sabemos o que lhe terá sucedido (32.1). Logo ficaram dispostos a aceitar um novo líder um que eles mesmos tivessem escolhido, isto é, Arão.
Se Moisés fosse presente a cena jamais teria ocorrido. Veja a importância de uma boa liderança: Moisés queria agradar a Deus, ao passo que Arão veio a ser servo do povo e não de Deus, uma liderança fraca.
A idéia de um bezerro de ouro foi trazida do Egito; era o símbolo principal do culto egípcio.
QUESTÃO: Como poderia Arão, que tinha testemunhado as pragas no Egito e que vira os relâmpagos e ouvira os trovões sobre o Sinai, ser tão esquecido? A resposta se encontra no fato do pecado traz seus próprios efeitos cegos e sem sensibilidade.
Deus queria destruir o povo por causa da orgia que estavam praticando, mas Moisés orou e pediu misericórdia. Ao descer do Monte, Moisés concorda com Deus e quebra as Tábuas da lei e começa o julgamento: queimou o bezerro de ouro, moeu os restos, jogou o pó na água e fez o povo beber a vergonha e a humilhação da nação. Depois convocou o povo para consagração. Quem é do Senhor?. Os filhos de Levi deram o primeiro passo. Cerca de três mil homens morreram naquele dia. Era preciso que primeiro houvesse um julgamento e depois um chamado à consagração (vs. 29-30).
AS LIÇÕES QUE ISRAEL DEVERIA APRENDER NO DESERTO:
Moisés estava preste a morrer. Sua última tarefa foi a de treinar esta segunda geração, preparando-a para entrar na Terra sob a liderança de Josué.
As lições eram:
CUIDAR (Dt 8.1)
Obediência, um fator essencial que nada contará para Deus até que a obediência esteja em evidência. O direito à posse jamais foi revogado, mas a posse plena fora retardada por causa da desobediência.
RECORDAR (Dt 8.2)
o Foi um caminho de disciplina (através do mar, águas amargas de Mara, caminho do deserto, vales escuros, montanhas, etc.).
o Um caminho perigoso (serpentes abrasadoras, povos inimigos, etc.).
o Um caminho severo (Deus permitiu que o povo passasse fome).
o Um caminho certo (Sl 107.7,8 comparar com Ex 13.17).
GUARDAR (Dt 8.11)
o Orgulho do coração (8.14);
o Auto-suficiência (8.17);
o Desobediência (8.19,20).
Moisés Morre.
JOSUÉ (Js 1.1,2)
Moisés representa a Lei. A Lei jamais poderia introduzir a Israel na Terra Prometida, apenas até os portais. Josué representava a graça.
ATRAVESSANDO O JORDÃO (Js 3.15)
O Jordão transbordava pelas suas margens naquela ocasião. Não havia pontes, nem meios humanos para chegar-se ao outro lado, a Terra Prometida: O desespero do homem é a oportunidade de Deus.
Cinco tipos de morte na Jornada do Deserto:
1. Páscoa a morte do cordeiro pascal foi um tipo de Cristo, que nos livra da penalidade do pecado;
2. Mar Vermelho morte para o mundo, o poder do Egito foi desfeito;
3. Rocha Ferida morte que produz vida, as águas refrescantes da rocha ferida Cristo;
4. Serpentes Abrasadoras morte para a carne;
5. Travessia do Jordão aponta para a obra do Senhor Jesus Cristo.
Quando Israel atravessou o Mar Vermelho a Coluna de Nuvem e de Fogo era o seu guia, bem como no deserto. Agora, um novo guia, um novo instrumento de Deus surgia: a arca da aliança (a arca fala de Cristo nosso Sumo Sacerdote).
 A travessia do Jordão podemos dizer que e um exemplo da passagem de um povo para a eternidade.

 

AS 12 TRIBOS DE ISRAEL

 

 Gênesis28:13-14 “E eis que o Senhor estava em cima dela, e disse: Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra em que estás deitado, ta darei a ti e à tua semente;

E a tua semente será como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua semente serão benditas todas as famílias da terra.”

        INTRODUÇÃO

                 Conhecemos muito bem a história de Jacó. Tinha um irmão gêmeo por nome Esaú, o qual era o primogênito, e por direito receberia a benção da primogenitura. Mas Esaú era uma pessoa despreocupada, não levava nada a sério e dava valor aos prazeres passageiros desta vida. Jacó como preocupava com a benção, e a desejava, queria conquistá-las através de suas manobras enganadoras, por isso era conhecido como enganador suplantador.  ( Gn. 25: 29 – 34 )  E Isaque, seu pai, já velho, disse a Esaú que lhe preparasse um guisado para que ele comesse e lhe abençoasse antes de sua morte. Porém Rebeca ouviu e disse para Jacó que iria preparar um guisado par ao seu pai e o vestiu com os vestidos de gala de Esaú, e levou o guisado até seu pai que o abençoou no lugar de Esaú.  ( Gn. 27: 6,7 )

Gn. 17: 13-19 Após receber a benção, seu pai lhe manda a cidade de Padã-Arã, na casa de seu tio Labão para que tomasse uma de suas filhas por mulher. Porém, Jacó quando lá chegou conheceu a Raquel e diz a palavra que ele trabalhou para seu sogro sete anos para ter Raquel como esposa. Mas Labão o enganou e lhe deu Léia. Ele então teve que trabalhar mais sete anos e conseguiu ter Raquel como sua esposa, formando assim uma família numerosa, como foi a promessa do Senhor quando lhe apareceu em sonhos em Harã. A visão da escada de Jacó. ( Gn. 28: 9 ) Tempos depois, o Senhor manda Jacó retornar a sua terra e ao passar o Vau de Jaboque ele luta com um anjo toda a noite. E vendo o anjo que não prevalecia contra ele, tocou na juntura de sua coxa e a deslocou. O anjo pede que o deixe ir, porque a alva já havia subido, mas Jacó não o deixou ir e disse: “Não te deixarei ir se tu não me abençoares”. Ele estava disposto a continuar lutando até receber a benção desejada. E o anjo lhe disse: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste.” ( Gn. 32: 22- 28 ) Quen deseja uma benção para a sua vida, luta com Deus até recebê-la. A alva subiu. O Senhor envia os anjos no período da madrugada, para recolher as nossas orações, as nossas súplicas. Jacó lutou até receber. E quando a alva sobe, os anjos também sobem levando as nossas petições para o Pai que está nos céus.

     Jacó agora passa a se chamar Israel “Aquele que luta com Deus” e teve Jacó 12 filhos que formaram as 12 Tribos de Israel.

        Estes foram os 12 filhos de Jacó (Israel):  ( Gn. 49: 1- 27 )

        Léia: Rúben, o primogênito, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom;

        Raquel: José e Benjamim

        Bila, serva de Raquel: Dã e Naftali;

        Zilpa, serva de Leia: Gade e Aser.

                           Antes de falarmos sobre cada tribo, há um fato registrado no Livro de Josué, quando o povo sai do Egito e começa uma caminhada de quarenta anos pelo deserto. Muitas foram as experiências durante esta caminhada. Não lhes faltou água, pão, sombra, luz à noite e acima de tudo, Deus presente no santuário que Ele mesmo mandara construir: O Tabernáculo. Deus fala a Josué: ”Levanta-te, pois agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel”.Capítulo1:2. O povo passaria o Jordão a pé enxuto, uma operação de maravilhas e Josué conclama: ”Santificai-vos, porque amanhã fará o Senhor maravilhas no meio de vós”.Quando passam o Jordão, Deus manda que sejam retiradas 12 pedras do fundo do rio, seriam tiradas por um homem de cada tribo, pelo qual passariam a pé enxuto, para serem levadas para Gilgal, como memorial daquele acontecimento.  Josué ergue, também, 12 pedras no fundo do rio, para que ali permanecessem.  (Josue : 4: 1-9 )As 12 pedras levadas para Gilgal, nos falam dos 12 patriarcal, 12 tribos, antigo pacto e as 12 pedras deixadas no fundo do rio, que depois com a vinda do Senhor Jesus para cumprir o seu ministério às resgatou do fundo do rio Jordão, nos falam dos 12 apóstolos, nova aliança. bênção patriarcal estava sobre Israel e seus filhos, sobre as tribos.

        AS 12 TRIBOS:

              RÚBEN – 

                    Primogênito de Jacó. Perdeu a benção da primogenitura porque cometeu um crime incesto. Jacó (Israel) ao abençoá-lo disse que o tinha como a sua força, o princípio do seu vigor, porque era o primogênito, o mais excelente em alteza e o mais excelente em poder. Porém, inconstante como a água, não serás mais o excelente.Moisés o abençoa dizendo: Viva Rúben, e não morra; e que os seus homens sejam numerosos. Gn. 49: 3-4

                                          A características de Ruben,era de inconstância de decisões, e há uma promessa para nós: tomarmos posse da terra, Canaã Celestial, mas para isso não podemos ser inconstantes e sim firmes e constantes nas promessas do Senhor.

A falta de Fe em Deus produz vacilações se torna inconstância e faz com que o homem de Deus em suas decisões se torne irregulares e instáveis, podemos julgar, “Será que a minha vida diante de Deus manifesta esta irregularidade e instabilidade”, e por essa evidencia manifesta que sou vacilante de animo que muda de quando em vez, e isso não seria uma falta de confiança que eu deveria ter em Deus e crer nele?

Obs.: Na caminhado no deserto a posição da tribo de Ruben era ao sul na retaguarda, perdeu a primogenitura a sua condição de liderança não poderia ser uns dos primeiros a entrar em conflito com os possíveis inimigos.

 Mas a sua bandeira era de cor de ouro e isso significava que era valoroso na defesa do tabernaculo em sua posição.                       

           SIMEÃO – 

                      Segundo filho de Jacó. Era tido como violento, perverso, porque juntamente com Levi, vingaram a sua irmã Diná, matando Siquém e todos os homens do seu povo. Gênesis 34. A tribo de Simeão teve por herança algumas cidades dentro do território de Judá, juntamente com suas aldeias, porque a herança de Judá era demasiadamente grande para eles; Gn. 49: 5 A tribo de Simeão acampava ao lado da tribo de Rúben, ao sul da Tenda da Congregação.

A característica de Simeão, deste episódio pode tirar algumas lições: o ódio é um sentimento que deve ser banido completamente de nosso coração. A vingança não deve fazer parte de nossa filosofia de vida. Para os dois irmãos foi dito a mesma coisa, mas a história final foi completamente diferente. A tribo de Simeão acabou praticamente desaparecendo, como organização.

Mas a tribo de Levi, por se posicionar na hora de maior crise espiritual ao lado do Senhor, tornou-se uma tribo de muita importância para a nação de Israel. Se você ouvir,  e se colocar ao lado de Deus, muita coisa poderá ser revertida para que o seu futuro seja mais feliz e promissor. Independente do que você tenha feito, o que tenha praticado, pare e assuma uma posição firme ao lado de Deus, como fez Levi. A sua história será diferente.

                     LEVI –

                    Ligado a Israel, desempenharam um papel significativo na preservação da aliança entre Deus e a Nação.

            Os levitas foram escolhidos por Deus para guardar o Tabernáculo e os utensílios sagrados e inspirar a santidade entre o povo, eram encarregados das ofertas.

                    Quando o Tabernáculo permanecia armado no deserto, eles cuidavam das cortinadas de linho fino em volta dele, pois não poderia ter dano algum, nenhum rombo. Esta cortinada era sempre revisada e trocada, restaurada. Linho, linho e mais linho: oração, jejum e quando havia algum rombo, o povo orava e jejuava e o Senhor perdoava.

            Eram responsáveis por toda a limpeza do Tabernáculo. Os levitas não receberam herança tribal, pelo motivo de toda a tribo ter sido escolhida por Deus para cuidar da Tenda da Congregação, ou seja, o Tabernáculo. O Senhor seria a sua herança.Deuteronômio 10:9- “Pelo que Levi com seus irmãos não tem parte na herança; o Senhor é a sua herança, como o Senhor teu Deus lhe tem dito”.Após a construção do Templo, as funções dos levitas foram adaptadas para atender aos cultos no santuário. I Crônicas 23:26 e 28 e 30, 31,32.

            O Senhor também escolheu da tribo de Levi, o sumo sacerdote, para exercer as funções sacerdotais no Tabernáculo, este foi Arão Ex.28:1 e seus filhos: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.Suas obrigações estavam relacionadas com as ofertas dos sacrifícios e com o próprio serviço no santuário, o Lugar Santo.Exerciam o ministério em 2 direções:Uma representava o povo diante de Deus;Em outras, eram os representantes do Senhor diante do povo nas determinações das restrições para a preservação da santidade ao redor do Tabernáculo. Levando-os a se santificarem. Era a determinação de Deus de que o povo devia ser santo como Ele próprio é santo.Levítico 11:45 “Porque eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos, porque eu sou santo”.            Em seu papel único, os levitas serviam para lembrar a Israel que Deus é santo.            Eram semelhantes ao povo no sentido de que Israel devia ser um reino de sacerdotes e uma nação santa.Êxodo 19:5-6 “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes o meu concerto, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha;           E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel.”

                    Os levitas eram encarregados do ensino;

Deuteronômio 32:10 “Achou-o na terra do deserto, e num ermo solitário cheio de uivos; trouxe-o ao redor, instruiu-o, guardou-o como a menina do seu olho”.

        das questões judiciais;II Crônicas 19:8 a 11 “E também estabeleceu Jeosafá, alguns dos levitas e dos sacerdotes e dos chefes dos pais de Israel sobre o juízo do Senhor, e sobre as causas judiciais, e tornaram a Jerusalém... também os oficiais, os levitas, estão perante vós. Esforçai-vos, pois, e fazei-o; e o Senhor será com os bons”.

              E do discernimento;Deuteronômio 33:8 “E de Levi disse: Teu Tumim e teu Urim são para o teu amado, que tu provaste em Massá, com quem contendeste nas águas de Meribá”. Tudo isso com o objetivo de que Israel fosse uma nação distinta, separada, santa, como povo de Deus em todos os aspectos.Em Hebreus nos fala que nós, em Cristo, estamos na condição de sacerdotes.Apocalipse1:6 “E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém”.Ofereciam sacrifícios Hebreus 9:11 e 12.

        Fizeram para da Dedicação dos Muros de Jerusalém. Neemias 12:27 “E na dedicação dos muros de Jerusalém buscaram os levitas de todos os seus lugares, para os trazerem, a fim de fazerem a dedicação com alegria e com louvores, e com canto, saltérios, alaúdes, e com harpas”. Jacó ao abençoá-los disse que as suas espadas eram instrumentos de violência, porque juntos com Simeão vingaram sua irmã Diná.  ( Gn.49:5 )                    Mas a vingança não pode estar em nossos lábios. Porque espada aqui nos fala da palavra que não vem do Senhor, é a espada sem o espírito. O homem tem uma espada, é falar mal, é acusar, o ferir, feri e mata. Dá uma palavra e a pessoa nunca mais volta na igreja. A violência não pode existir na vida do servo.

            Os levitas eram soldados e guardas do Tabernáculo. As suas tendas eram armadas em volta dele para proteger do homem estranho, para impedir de ser saqueado.

                    JUDÁ –

   Jacó ao abençoar Judá disse que seria a maior de todas as tribos. E a benção foi duradoura, pois Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. A profecia estava sobre esta tribo “O Cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés...”. ( Gn. 49:10 )

            O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos no futuro, nasceria o Salvador Jesus Cristo.V.11 “Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à cepa mais excelente; ele lavará o seu vestido no vinho, e a sua capa em sangue de uvas”. Profetizando sobre a pessoa de Jesus, o trabalho referente ao seu ministério, que viria para salvar o homem do seu pecado e com poder do Espírito Santo os santificaria, daria toda a proteção para que mal algum os atingisse. Derramou o seu próprio sangue para que o nosso nome fosse escrito no livro da vida. Desta maneira o Cetro foi estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá. Lucas 3:34 Genealogia de Jesus. A tribo de Judá assentava as suas tendas da banda do Oriente, na entrada do Tabernáculo, para o nascente do sol. Jesus é o Sol da justiça.

            Esta tribo também fez parte na dedicação dos muros de Jerusalém Neemias 12:31 e 43 “Então fiz subir os príncipes de Judá sobre o muro e ordenei dois grandes coros e procissões, sendo um à mão direita sobre o muro da banda da porta do monturo...e se alegraram, porque Deus os alegrara com grande alegria;...”

Caracteristicas de Juda: Alcançou a primogenitura não era por herança mas por sua obediência, Importante ressaltar que o termo judeu origina-se da tribo de Judá, sendo a única tribo de Israel que foi preservada da descaracterização depois da invasão dos assírios. Enquanto as demais tribos foram forçadamente miscigenadas com os povos pagãos, os descendentes de Judá, preservaram suas tradições.

Obs:  A sua tribo ficava a frente do tabernaculo era a primeira tribo a partir para o ataque numa possível guerra, a sua bandeira era vermelha escalarta, a cor era extraída de um verme no deserto que esmagado e transformado em pó ganhava cor vermelha.

                ZEBULOM

                    Na peregrinação no deserto, a tribo de Zebulom acampava a leste do Tabernáculo junto com Judá. Recebeu por herança terras à beira mar e uma fronteira que estenderia até Sidom.   ( Gn. 49: 13 ) Jacó abençoou e disse: “Zebulom habitará no porto dos mares, e será como proto dos navios e o seu termo será em Sidom”. Grande parte dos membros desta tribo afastaram-se do Senhor nos dias do rei Ezequias, embora alguns ainda fossem a Jerusalém para adorar ao Senhor. II Crônicas 30:11 e 18. A respeito do terrível juízo de Deus, Isaías profetizou para testemunhar a fidelidade de Deus para com seu povo - que a terra “envilecida” de Zebulom seria novamente “enobrecida” pelo Senhor. Isaías 9:1

        Envilecida = desprezada

        Enobrecida = enriquecida – fortalecida

Características de Zebulom: Contaminaram com o mundo, por isso foram desprezados. O envilecer é desprezar. Mas Deus mais tarde os enobreceu, enriqueceu, os fortificou.

                    Esta profecia se cumpriu quando do meio das trevas o próprio Cristo trouxe a luz de Deus àquelas tribos, quando habitou em Cafarnaum e que está registrada em

        Mateus 4:13-16

     ISSACAR

 Jacó ao abençoá-lo disse: “Jumento de fortes ossos, deitado entre dois fardos. E viu ele que o descanso era bom, e que a terra era deliciosa e abaixou o seu ombro para acarretar e serviu debaixo de tributo”. ( Gn. 49: 14-15 ). Jumento nos fala de trabalho. Servo que tem toda a força para o trabalho na obra, mas se acomoda. Tem posição para o trabalho, tem recursos, mas prefere ficar deitado. No lugar de carregar o seu fardo, ele acomoda. Não luta pela benção e trabalha só para esta vida. Moisés profetizou que Issacar, junto com Zebulom, como tribos, participariam da indústria marítima e serviriam como local para a adoração pública. Deuteronômio33:18,19. No deserto, sua tribo acampava-se a leste, junto com as de Judá e Zebulom. Três reis desta tribo governaram em Israel: Baasa, I Reis 15:27, Ela, I Reis 16:6 e Zinri, I Reis 16:9.

                  DÃ

 Juízes 18, fala que os daneus, ou danitas buscavam para si herança para habitar, porque não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, e foram para outra direção, para o Norte, onde estabeleceram um culto idólatra. Juízes18:30 e 31. Dã foi escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração para que o povo não subisse a Jerusalém.  ( I Reis 12:29-33. ). Moisés ao proferir sua benção sobre os Israelitas não foi muito generoso ao referir-se a Dã como um “leãozinho” saltará de Basã. Deuteronômio 33:22.    Ogue era o rei de Basã. Carne pura.

                    Leãozinho é o adversário que vem sorrateiramente, se envolve com a carne e quer dominar o homem, levá-lo a agir na carne, a acomodar. Devemos estar atentos e vigilantes quanto a isto. Não nos deixar levar pela aparência. E disse ainda: “A tua salvação espero, ó Senhor.”. Quanto a esta situação, só o Senhor pode nos salvar, nos livrar, nos proteger.

                      GADE

 Jacó profetizou que Gade seria atacado por guerrilheiros, mas contra atacaria. ( Gn. 49: 19 ). Na conquista de Canaã, seus descendentes receberam como herança uma região ao leste do Jordão. Moisés ao abençoar as tribos disse de Gade: Bendito aquele que faz dilatar a Gade: habita como a leoa, e despedaça o braço e alto da cabeça.       E se proveu da primeira parte, porquanto ali estava a porção do legislador: pelo que veio com os chefes do povo executou a justiça do Senhor e os seus juízos para com Israel.  ( Det. 33:20-21 )

                    ASER

Na partida do Tabernáculo essa tribo posicionava na retaguarda do acampamento, juntamente com Dã e Naftali. Aquele servo que defende a obra, a protege, sempre está na retaguarda. Quando Josué dividiu Canaã entre as tribos, Aser recebeu 22 cidades e vilas na área costeira ao norte do Monte Carmelo. Moisés disse: Bendito seja Aser com seus filhos, agrade a seus irmãos e banhe em azeite o seu pé. O ferro e o metal serão o teu calçado; e a tua força será como os teus dias. Não há outro ó Jesurum, (amado) semelhante a Deus! Que cavalga sobre os céus para a tua ajuda e com a sua alteza sobre as mais altas nuvens. O Deus eterno te seja por habitação, e por baixo sejam os braços eternos e ele lance o inimigo de diante de ti e diga: Destrói-o ( det. 33: 24-27 )

 Quando o servo se dispõe a lutar em favor da Obra, a protegê-la, a defendê-la, ele recebe a recompensa da parte do Senhor. O alimento não falta, a benção do Espírito Santo é sobre ele, os dons são renovados.Os seus pés são banhados em azeite. O seu caminho é ungido, revelado, anda na direção do Espírito Santo, faz aquilo que o Senhor quer, que o Senhor manda. O ferro e o metal serão o teu calçado. É um material resistente, ele terá firmeza, estrutura. Por ele lutar e batalhar pela obra, o Senhor estará batalhando em seu favor, estará sempre a sua frente.

             NAFTALÍ

 Jacó abençoou dizendo: Naftalí é uma cerva solta; ele dá palavras formosas. ( Gn. 49: 21 ). Moisés disse: Farta-te, ó Naftalí, da benevolência e enche-te da benção do Senhor, possui oi Ocidente e o meio dia. ( Det.33 : 23 )

           JOSÉ

Jacó abençoa e disse: José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte. Seus ramos correm sobre o muro. Os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam e aborreceram.O seu arco, porém, susteve-se no forte, e os braços de suas mãos foram fortalecidos pelas mãos do Valente de Jacó (donde é o pastor e a pedra de Israel).Pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo Poderoso, o qual te abençoará com bênçãos dos céus de cima, com bênçãos do abismo que está debaixo, com bênçãos dos peitos e da madre.   As bênçãos de teu pai excederão as bênçãos de meus pais, até a extremidade dos outeiros eternos, elas estarão sobre a cabeça de José, e sobre o alto da cabeça do que foi separado de seus irmãos.( Gn.49 : 22- 26 ). Moises disse, E com o mais excelente da terra, e com a sua plenitude, e com a. Benevolência daquela que habitava na sarça, a benção venha sobre a cabeça de Jose, e sobre o alto da cabeça do que eu foi separado de seus irmãos. (Det.33:16)

 José é tipo do servo que testifica da vida de Jesus. Onde ele passa tudo prospera. O Senhor é que nos dá o nosso viver, o nosso caminhar. José testifica com Jesus.        É firme no Senhor. Ramo frutífero abundancia de frutos, com vida, recebendo a água, a palavra para a sua vida. Tem alimento para dar. José com sabedoria foi usado por Deus, no Egito além de alimentar a Faraó e seu reino, também alimentou seus irmãos, sua família. Por causa da sua posição, Deus abençoa os seus.

              BENJAMIM

Jacó o abençoou dizendo: Benjamim é lobo que despedaça, pela manhã comerá a presa, e a tarde repartirá o despojo. ( Gn. 49: 27 ). Moisés: o amado do Senhor habitará seguro com ele; todo o dia o cobrirá e morará entre os seus ombros. ( Det. 33: 12 ). A tribo de Benjamim tinha reputação de bravura e muita habilidade militar. Eram adeptos do manuseio das armas. Eúde, um benjamita, livrou a Israel das mãos dos moabitas. Os benjamitas estabeleceram-se na faixa Oriental de terra abaixo das colinas da Judéia. Entre Efraim e Judá; incluía cidades importantes como Jerusalém, Gibeá e Mizpa. De acordo com Jeremias 33:12-13, Benjamim e Judá tiveram destaque particular como recipientes das “promessas da graça” de restauração e retorno feitos pelo Senhor.

            O apóstolo Paulo era benjamita, e usava a si mesmo como exemplo da teologia do “remanescente”. Apesar da rejeição quase total ao Senhor, por parte de Israel, sempre haveria um remanescente; não por causa da justiça deles, mas porque foram escolhidos pela graça. ( Rom. 11:1 ).Como a tribo de Benjamim, o apóstolo reconheceu que era a atividade redentora do Senhor, o próprio Deus que conservaria um testemunho para si, no meio de um mundo hostil.

 

 BATALHA ESPIRITUAL

INTRODUÇÃO

Temos um inimigo, e o que esta acontecendo hoje quando alguns crentes dizem não acreditar na existência de satanás, ou ainda pior, que tem medo dele. (Oséias: 4:6)" O meu povo foi destruido, porque lhe faltou o conhecimento" .

Livro de Ezequiel 28: 11-19 para entendermos sobre sua criação (Rei de tiro semelhante a satanás). Hoje, como diabo se apresenta para as pessoas? II Cor. 11:14, então temos uma batalha a ser travadas com ele, quais são as armas há ser usadas.

O inimigo das nossas almas não quer que estejamos conscientes desta batalha. Ele procura convencer a todos que, tudo que acontece é normal e pura casualidade. Seria isto verdade? As coisas absurdas que sucedem a cada instante são normais? Os crimes, as tragédias, as injustiças, as distorções sociais, a destruição desenfreada na família, dos valores morais da ética; será tudo isto casualidade?” 

O que seria: batalha espiritual? É a batalha constante que o cristão enfrenta contra as influências do mundo, contra a sua própria natureza pecaminosa (carne), e contra o diabo.

I – A BATALHA ESPIRITUAL É UMA REALIDADE BÍBLICA.

  1. A)Já no início da Bíbliavemos tal batalha sendo referida em Gn 3.15. Ao pronunciar o juízo contra serpente (o diabo), Deus diz que sempre haveria inimizade entre satanás e os descendentes da mulher. E o descendente da mulher (Jesus) pisaria a cabeça da serpente que morderia o calcanhar dEle (a crucificação). O crente precisa ter consciência que existe uma batalha, cuja guerra é travada no coração humano e na história dos seres humanos.
  2. B)No confronto entre Jesus e Satanás. Quando no seu ministério terreno Jesus enfrentou oposição de Satanás que o tentou no deserto. A Palavra diz que mesmo Jesus como homem não cedeu as tentações. Veja Hb 4.15: “pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado” .

A Palavra ainda diz mais, que Jesus venceu a Satanás como homem. Veja Hb 2.14:“… ele participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo” .

  1. C)O combate das trevas contra a luz.Aquele que está em Jesus está na luz e sofre oposição das trevas. Veja I Jo 1.5-7.

II – CONHECENDO OS ADVERSÁRIOS.

“É impossível passar despercebido o que acontece no mundo espiritual. Todo o crente é vítima de ataques constantes que ocorrem no viver de cada dia (…).

Os três adversários que não dão trégua ao crente são de fato: a carne, o mundo e o diabo. “E para vencê-los é preciso de revestimento do poder do Espírito Santo”.

  1. A)A Batalha entre a carne o espírito.

A Palavra de Deus fala da guerra interior existente na alma do crente entre a carne (natureza pecaminosa) e o espírito. A carne com sua concupiscência deseja o pecado, o espírito deseja as coisas de Deus. Gl 5.17: “Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam”.

“Só será vitorioso nesta batalha, quem utilizar as estratégias bíblicas ao seu dispor

(Gl 5.16), buscar a plenitude do Espírito, andar dirigido e orientado por Ele, e permitir que Ele fecunde o fruto Espiritual”. 

 B)A Batalha contra o mundo (mundanismo) e suas aflições.

Quando falamos da batalha contra o mundo não estamos falando no sentido físico, do planeta ou da natureza. E também não nos referimos as pessoas “porque Deus amou o mundo…” (Jo 3.16). Mas queremos dizer sobre os valores terrenos e pecaminosos que enchem a humanidade. João afirma que “o mundo inteiro jaz no maligno” (1 João 5.19) e Paulo chama satanás de deus deste século (II Co 4.4). “Como príncipe deste mundo, satanás espalha nele sua influência. Ele anima o espírito do anticristo…presentemente já está no mundo” (I João 4.3), de maneira que, na realidade, o reino das trevas, composto dos súditos humanos e espirituais do demônio, organiza e sustenta a oposição contra Cristo e sua Igreja”.

Outro aspecto da oposição do mundo são as suas aflições peculiares. O cristão pertence ao reino de Deus, portanto sofrerá oposição do reino deste mundo (João 15. 18 e 19; 1 João 3.13). Jesus disse que venceu o mundo com suas aflições (João 16.33). Nós podemos também vencer.

O segredo para vencer as tribulações e aflições existentes no mundo é permanecer no Senhor Jesus. Ele diz que nEle há paz. Ele garante paz verdadeira, descanso para a alma e ânimo redobrado (João 14.27)” .

  1. C) As estratégias de satanas.

Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar” (I Pe 5.8).

 “Para vencer o diabo com todas suas artimanhas, estratégias, ciladas e operações malignas, é preciso estar em sobriedade, equilíbrio e, sobretudo, vigilância constante, para não cairmos nas suas artimanhas e características das suas ações. ( Jo: 8:44 ) Homicida não há verdade nele, pai da mentira. ( Mat. 4: 1 ) tentador , ( II Cor.4:4 ) cega o entendimento das pessoas, ( I Tm. 4:1 ) enganador.

 Mas nos temos as armaduras de Deus, a couraça da fé,  ( Ef: 6:10–18 ) estão a dispor, a fim de que, fortalecido no Senhor e na autoridade do seu poder, o crente se torne um autêntico vencedor”  Tiago 4.7 , neste batalha não estamos sozinho ( Mat: 28: 20 )

 CONCLUSÃO

Nesta lição aprendemos o que e batalha espiritual, conhecemos o nosso adversário e suas estratégias, e temos a nossa parte para fazer, e enfrentá-lo porem sozinhos não venceremos. Precisamos-nos de Deus e do seu poder para vencer. (Mat: 16:18) “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela:”